Vida de cão

Cão de raça abandonado e acolhido por moradores derua


Não existe uma estatística exata sobre o número de animais abandonados na cidade de Belo Horizonte. No entanto sabe-se que todos os dias muitas pessoas abandonam seus animais sejam eles de raça ou não. A superpopulação de cachorros ainda é um problema da cidade, que gasta muito mais para sacrificá-los do que para castrá-los.
A castração é hoje uma das melhores soluções para diminuir o número de animais nas ruas.É quase rotina ver animais soltos, perdidos pelas avenidas, provavelmente deixados ali por seu dono que, da noite para o dia, decidiu que não queria mais o bichinho. É uma verdadeira legião de animais órfãos, sem casa, comida, carinho, que sofrem, estão cansados, famintos e doentes.A prefeitura de Belo horizonte abate diariamente cerca de 150 animais com o objetivo de prevenir zoonozes.
Estima-se que 90% dos animais mortos pelo CCZ estejam saudáveis, isto é, não são portadores de doenças infectos - contagiosas que coloquem em risco a vida humana.Os cães que perambulam nas ruas são abandonados pela população muitas vezes porque doenças muito simples e corriqueiras que poderiam ser prevenidas ou tratadas não são sanadas devido à falta de acesso a um sistema de saúde gratuito para os animais. Uma vez nas ruas, qualquer ser humano nas mesmas condições, também adoeceria.
A acusação tão alardeada de que os animais são transmissores de doenças, deveria conscientizar o poder público a tratar da saúde dos animais, pois conseqüentemente estaria cuidando da saúde humana. Numa população de rua estimada em 30.000 animais e sabendo-se que uma cadela pode gerar indiretamente 67.000 filhotes em 6 anos, é fácil concluir que matar não resolve o problema.

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