O fim dos "nanicos"

O presidente do PC do B Renato Rabelo não admite fusão de seu partido
Cláusula de barreira
Com o fim das eleições os chamados partidos “nanicos”, estão enfrentando outra grande batalha, a cláusula de barreira.Um dispositivo legal que exige da coligação partidária o mínimo de 5% do total dos votos para a câmara dos deputados.
Os que não conseguiram atingir essa meta não deixaram de existir, mas terão de se contentar com uma existência muito limitada.
Uma das restrições é a redução do tempo de propaganda política que será de dois minutos por semestre em rede nacional de rádio e TV. Haverá uma diminuição dos recursos financeiros que são destinados através do fundo partidário (principal fonte de recursos dos partidos). E eles também não terão participação parlamentar impedindo assim a indicação de líderes ou nomeação de integrantes para comissões, não podendo constituir suas lideranças nas Casas Legislativas.
Para ultrapassar a cota alguns partidos resolveram se fundir, o PTB se uniu ao Pan, já o Prona, PL e o PT do B criaram o partido republicano.Porém por questões ideológicas muitos não aceitam essa fusão, como é o caso do PV que rejeitou a aliança com o PSC.Segundo a assessoria de comunicação do PV eles não possuem identificação nenhuma nem apoiam as mesmas causas,
O PSOL, Pcdo B, PV, e o PRB não têm intenção de se unir a outros partidos, alegando que não querem passar por modificações. O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, afirmou que não vai se aliar a nenhum outro partido. "É uma legenda histórica”, disse.
Representantes dos partidos que não conseguiram vencer a cláusula se uniram e entregaram dia oito deste mês ao ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), um “memorial”, que lista argumentos que torna a lei inviável e questiona a regra reforçando o argumento de que ela é inconstitucional.

Nenhum comentário: