Trabalho animal


Quem visita a fundação Zôo Botânica não imagina a quantidade de profissionais que são necessários para mantê-lo funcionando. São 386 funcionários divididos em diversos cargos como veterinários, biólogos, tratadores dentre outros.
O mercado de trabalho existente no zoológico é capacitado para receber através de concurso público profissionais graduados ou não. Há também um banco de estágio que emprega universitários de cursos como biologia, veterinária, comunicação social, zootecnia, engenharia e alunos do ensino médio.
Cerca de 240 pessoas que ali trabalham foram contratadas por empresas terceirizadas e exercem funções diferenciadas como faxineiro, tratador, jardineiro, porteiro e segurança. O jardineiro Gerson de Oliveira, 28 anos, é contratado pela Empresa Albina,e afirma que o zoológico é um excelente lugar para se trabalhar ,mesmo não sendo efetivado pela fundação.
Os tratadores são as pessoas que mantêm os recintos limpos, adequados aos animais e à exibição ao público, fornecem alimentos preparados pela equipe de nutrição, e observam diariamente se eles estão com aspecto saudável, o seu modo de alimentar, comportamento e aparência externa. O contato do tratador com os animais é físico somente quando necessário.
Cláudio Augusto, de 35 anos, trabalha a oito anos no cargo que tem uma maior demanda de funcionários, auxiliar de tratação. Com uma carga de 9 horas de trabalho por dia, ele desempenha a função que considera cansativa. ”É um serviço pesado, porém o amor aos animais, me mantém e torna meu serviço gratificante”, afirma Cláudio.
Os biólogos são separados por setores, há os que cuidam da educação ambiental, do jardim botânico, outros que transmitem informações ao público. O restante se divide para cuidar dos mamíferos, répteis e das aves. Cada classe tem um profissional responsável que fica encarregado de cuidar do bem estar e do comportamento. E além de se especializar no modo de vida de cada espécie, também são responsáveis pela capacitação dos tratadores e na orientação dos estagiários. De acordo com a bióloga responsável pelos mamíferos, Valéria Pereira, 37 anos, é preciso estar sempre atualizado, para desempenhar melhor seu papel propondo mudanças ou adaptações quando necessárias.
Em casos especiais os animais são encaminhados à equipe veterinária que cuida de maneira preventiva com exames periódicos, vacinas, tratamentos contra parasitas ou de forma curativa envolvendo tratamentos e cirurgias. O hospital veterinário da fundação possui infra-estrutura adequada para se tratar e promover o acompanhamento das mais diversas espécies, possuindo sala de cirurgia, necropsia, laboratório, farmácia e dispondo-se de uma equipe com veterinários, enfermeiras, estagiários e nutricionistas.
Os interessados em trabalhar no zôo podem mandar currículo para a Empresa Albina. No caso de estudantes é necessário que se envie o currículo para a fundação.



Nenhum comentário: